ACIMA: A estação, talvez nos anos 1940 ou 1950, com o nome "Therezopolis". Curioso - nenhuma estação no município tinha o nome da cidade. A principal era a de Várzea de Teresópolis, que também se chamava José Augusto Vieira - mas em cima, o nome que apareceia era o da cidade: Teresópolis. ABAIXO: Pátio e estação vistos de cima (Autores e datas desconhecidos).
Depois da desativação da estação em 1956, o nome Augusto Vieira passou a denominar uma estação na mesma linha, mas entre Magé e Guapimirim. A estação foi demolida pouquíssimo depois de sua desativação, em 1957, e hoje no local estão erigidos o fórum da cidade e um colégio. "Eu também me lembro de quando um grande temporal fez com que caísse uma barreira do alto do morro que ficava atrás da estação da Várzea em Teresópolis, soterrando a locomotiva e alguns vagões. Creio que daquela data em diante o serviço foi descontinuado em função dos grandes prejuízos que a chuva daquele verão causou aos trilhos ao longo da serra. Eu sei por que daquela época em diante passamos a tomar um ônibus que ia pela Rio - Petrópolis ou íamos no Mercury 1949 que meu pai dirigia" (Amaro Rocha, 02/2008).
HISTÓRICO DA LINHA: E. F. TERESÓPOLIS (RAMAL DE TERESÓPOLIS): A ferrovia ligando Magé a Teresópolis foi aberta em 1908, partindo do Porto da Piedade, nos fundos da Baía da Guanabara, chegando a Alto Teresópolis, depois de diversas inaugurações parciais de trechos a partir da Piedade desde 1896. Em 1919, a ferrovia foi encampada pela E. F. Central do Brasil, que prolongou a linha até a várzea de Teresópolis. Já antes de 1940, porém, o trecho entre Porto da Piedade e Magé foi suprimido, e os trens para Teresópolis, operados pela Central do Brasil, passaram a sair da estação de Barão de Mauá e seguindo pela linha da Leopoldina até Magé, daí entravam pela linha original. Em 9 de março de 1957, a linha foi entregue à Leopoldina, que imediatamente suprimiu o trecho Guapimirim-Teresópolis; no trecho Magé-Guapimirim até hoje passam trens de subúrbio operados desde 2011 pela Fluminense/Central.
(Fontes: estacoesferroviarias.com.br, Pedro Paulo Resende; Amaro Rocha, 2008; Revista da Semana, 1926)
